Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/56746

Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSilva, Sara Raquel Reis dapor
dc.date.accessioned2018-11-05T14:11:04Z-
dc.date.available2018-11-05T14:11:04Z-
dc.date.issued2015-02-
dc.identifier.isbn978-989-755-115-4por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/56746-
dc.description.abstractA leitura crítica de três narrativas, assinadas por autores reconhecidos da literatura portuguesa que tem a criança como preferencial destinatário, em concreto, Luísa Ducla Soares (Lisboa, 1939), Leonel Neves (1921-1996) e António Torrado (Lisboa, 1939), possibilitará o questionamento de arquétipos socioculturais ligados ao poder ou a reflexão sobre a dimensão crítica, subversiva e emancipatória de que poderá revestir-se a ficção vocacionada para a infância, protagonizada por figuras situadas nos “frágeis” limites da idiotice. Serão, assim, objecto de análise O Soldado João, de Luísa Ducla Soares (1973), O Polícia Bailarino, de Leonel Neves (1979) e O Pajem Não se Cala, de António Torrado (1992). O «espírito crítico implacável» (Rocha, 2001: 113) de Luísa Ducla Soares substantiva-se no conto referido, com a “leveza” e a discrição exigidas pelas “instruções para a literatura infantil”, impostas pelo regime estadonovista, que, aparentemente, em tempo de Guerra Colonial, não leu/quis ler o alcance (moral e, até, político) da mensagem pacifista que estrutura a narrativa, corporizada nas acções de um soldado “desestabilizador”. Distinguindo-se pela configuração humorística e por uma salutar “traquinice” (idem, ibidem: 104), o texto de Neves não deixa também de ser a expressão da desformalização inesperada do poder e da ordem, aliada ao elogio da alegria e da tolerância. Na novela de Torrado, decorrente de uma especial dinâmica intertextual, porque dá continuidade ao célebre conto dinamarquês O Traje Novo do Rei/O Fato Novo do Imperador, de H. C. Andersen, o menino, que, na sua pureza se atreve a dizer que o rei vai nu, é tornado pajem de confiança do Rei e a sua voz continua a perturbar pela Verdade. Em todos, a activação de mecanismos desencadeadores do humor, a ironia, o equívoco ou a exploração criativa de ambiguidades, por exemplo, servem o desenho de figuras cuja idiotice se associa não apenas à bonomia e à inocência, mas também a uma singular clarividência, fundada numa consciência moral e eivada de significados éticos.por
dc.description.sponsorshipCIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança, IE, UMinho (UI 317 da FCT), Portugal; financiado através dos Fundos Nacionais da FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia), cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do COMPETE 2020 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI) com a referência POCI-01-0145-FEDER-007562por
dc.language.isoporpor
dc.publisherEdições Húmuspor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147313/PTpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectLiteratura para a infânciapor
dc.subjectPersonagenspor
dc.subjectHumorpor
dc.subjectIdiotapor
dc.titleO idiota e a representação do (im)poder na literatura para a infânciapor
dc.typebookPartpor
oaire.citationStartPage243por
oaire.citationEndPage252por
oaire.citationIssue1por
dc.subject.fosHumanidades::Línguas e Literaturaspor
dc.description.publicationversioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpor
sdum.bookTitleFiguras do Idiotapor
Aparece nas coleções:CIEC - Livros e Capítulos de Livros

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
idiota001.jpg631,73 kBJPEGVer/Abrir
idiota002.jpg1,62 MBJPEGVer/Abrir
idiota003.jpg1,65 MBJPEGVer/Abrir
idiota004.jpg1,6 MBJPEGVer/Abrir
idiota005.jpg1,42 MBJPEGVer/Abrir
idiota006.jpg577,05 kBJPEGVer/Abrir

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID