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https://hdl.handle.net/1822/11787
Título: | Noção de tempo curricular: abordagem histórica das mudanças curriculares para a compreensão das políticas de ensino |
Autor(es): | Pacheco, José Augusto Ferreira, Naura Syria Carapeto Machado, Lucy Moreira |
Palavras-chave: | Tempo curricular Mudanças curriculares Abordagem histórica Políticas educacionais |
Data: | 1-Dez-2010 |
Editora: | Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) |
Revista: | Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional |
Citação: | “Cadernos de Pesquisa : Pensamento Educacional”. ISSN 2175-2613. 5:11 (Set./Dez. 2010) 185-198. |
Resumo(s): | O texto objetiva explicitar a abordagem histórica das mudanças curriculares para subsidirar as políticas de ensino a partir da noção de noção de tempo curricular. Para isto, utilizou-se do método de investigação como primeiro momento e após utilizar o método de exposição, como explicita Marx. Ao perquirir as determinações do objetto, capata-se a realidade que deve ser exposta. Realizou-se pesquisa bilbiográfica em documental em Portugal e no Brasil. Os dados apresentados são significativos e expostos para o debate. Assim, na busca da justificação das disciplinas em contexto escolar, Goodson aborda o conceito de tempo histórico para explicar as mudanças curriculares a longo, médio e curto prazo. Trata do conceito de tempo curricular com referência às mudanças na organização dos planos de sistematização das disciplinas e nos seus conteúdos. A análise estruturalista de Bourdieu permite responder a interrogação - o que é uma disciplina? - a partir da noção de campo, cuja formulação inclui “uma teoria global do espaço científico” e uma teoria dos conflitos, pois “o campo científico, tal como outros campos, é um campo dotado de uma estrutura e também um espaço de conflitos pela manutenção ou transformação desse campo de forças”, criando um sentido de pertença, conforme. A visão sociológica de Bourdieu faz com que a noção de campo epistemológico seja entendido como campo científico, no interior do qual as “diferentes disciplinas ocupam uma posição no espaço (hierarquizado) das disciplinas e que aquilo que nele sucede depende em parte desta posição”. As medidas políticas, apresentadas como reformas, ou como inovações, inscrevem-se no tempo político de uma dada governação, pois a necessidade de produzir normativos tem sido uma das constantes dos ministérios da educação.O problema agrava-se quando as políticas curriculares, quase sempre enquadradas por modelos de racionalidades técnicas e determinadas pela lógica do Estado, tendem a criar uma distância enorme entre o que é o discurso da mudança e o que realmente acontece ao nível das práticas escolares. |
Tipo: | Artigo |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/11787 |
ISSN: | 2175-2613 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CIEd - Artigos em revistas científicas internacionais com arbitragem |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Pacheco, Naura e Machado 2011.pdf | Texto principal | 178,49 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |