Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/92709

TítuloReassessing the strength of sino-russian relations: the BCI index analysis
Outro(s) título(s)Reavaliando a força das relações sino-russas: análise do índice BCI
Autor(es)Papageorgiou, Maria
Orientador(es)Vieira, Alena
Palavras-chavealliance
balancing
cooperation
Sino-Russian relations
unipolarity
aliança
balanceamento
cooperação
Relação Sino-Russa
unipolaridade
Data21-Abr-2023
Resumo(s)Few post-Cold War relationships have elicited such divisive reactions as the Sino-Russian strategic partnership. Since the early 1990s, China and Russia have continuously strengthened their ties, causing unease in the Western world, particularly the USA. Given the importance of this relationship, closer Sino-Russian convergence could result in a historical shift, affecting the current power balance in the international and whether great powers – mainly China and Russia could express balancing behaviour vis-à-vis US. Therefore, aiming to explore and describe Sino-Russian cooperation in the post-Cold war period, this study develops the Bilateral Cooperation Intensity (BCI) Index, which offers a systematic measurement and depicts the changing dynamics of the military, economic, and political cooperation between 1992 and 2019. This index assesses the intensity of Sino-Russian cooperation on an annual and decadal basis by aggregating two indicators in each dimension for the political (official visits & UN voting similarity), economic (overall trade interdependence & energy interdependence), and military (arms trade interdependence & military exercises). The findings indicate that the two states' cooperation intensity is increasing at different rates in each dimension, but it has yet to reach the (highest) comprehensive level overall, with the political dimension leading their interactions. Most notably, this study seeks to ascertain conditions that could lead China and Russia to express a balancing behaviour under US unipolarity. Nevertheless, in such a question, firstly, the presence of a unipolar system needs to be established. As such, following a “power over resources” approach establishes that the international system remains unipolar. Then, based on a Neorealism-Neoliberalism synthesis of alignment conditions as identified in the literature, the selection of three conditions (economic interdependence, mutual support, and power (a)symmetry) are tested for their association with the external balancing behaviour of the two states. In this study, external balancing is conceptualised as a process of different intensity indications, early, intermediate, and external balancing as expressed through different alliance formation stages. The results confirm that all three conditions are positively associated and statistically significant, particularly the power symmetry condition, for China and Russia expressing a balancing behaviour vis-à-vis USA. Overall, this study adheres to a positivist epistemological standpoint using quantitative methods and computational techniques. It provides a novel dataset to account for the level of cooperation between the two states, a measurement for the contemporary polarity of the international system, approaches external balancing as a distinct phenomenon and tests theoretical propositions on Sino-Russian external balancing behaviour. As a result, it offers extensive, systematic, longitudinal coverage of Sino-Russian relations in the post-Cold war period.
Poucas relações no pós-Guerra Fria provocaram reações tão divisivas quanto a parceria estratégica sino-russa. Desde o início da década de 1990, os Estados Chinês e Russo estreitaram laços em diversas áreas, causando desconforto no mundo ocidental, particularmente nos EUA. Dada a importância dessa relação, uma convergência sino-russa mais próxima poderia resultar em uma mudança histórica e afetaria o balanceamento de poder no cenário internacional sobre as grandes potências, principalmente China e Rússia, países que poderiam expressar comportamento de balanceameneto externo em relação aos EUA. De forma a explorar a cooperação sino-russa no período pós-guerra fria, o presente estudo procurará desenvolver o Índice de Intensidade de Cooperação Bilateral (BCI), o qual oferece uma medição sistemática e retrata a dinâmica de mudança na cooperação das forças armadas dos dois estados (interdependência do comércio de armas e exercícios militares), econômica (interdependência comercial geral e interdependência energética) e política (visitas oficiais e similaridade de votação da ONU) entre 1992 e 2019 em bases anuais e decenais. Os resultados indicam que a intensidade da cooperação dos dois Estados está a aumentar em níveis diferentes em cada dimensão, embora não tenha atingido o nível global (mais alto) de abrangência, tendo a dimensão política liderando suas interações. Mais notoriamente, procura-se averiguar as condições que poderiam levar a China e a Rússia a expressarem um comportamento de balanceamento sob a unipolaridade EUA e testa-se estatisticamente outras condições, como a distribuição de poder no sistema internacional. Adicionalmente, para estabelecer a polaridade do sistema, a abordagem do “poder sobre os recursos” é utilizada para verificar a unipolaridade. Em seguida, com base no debate neo-neo serão testadas as condições de alinhamento, a saber, interdependência econômica, apoio mútuo e (as)simetria de poder quanto à sua associação com a expressão de balanceamento externo dos dois estados. Ademais, o balanceamento externo é conceituado como um processo de intensidade variável expressa através de diferentes estágios de formação de alianças, exibindo indicações precoces, intermediárias e avançadas de comportamento de balanceamento externo. Os resultados confirmam que as três hipóteses testadas estão positivamente associadas e são estatisticamente significativas, particularmente a condição de simetria de poder, sobre a China e a Rússia expressarem balanceamento externo aos EUA. De modo geral, este estudo adere a uma perspectiva epistemológica positivista, utilizando métodos quantitativos e técnicas computacionais. Ele oferece um novo conjunto de dados para explicar o nível de cooperação, uma medida de poder para a polaridade do sistema internacional contemporâneo e aborda o balanceamento externo como um fenômeno distinto. Essa abordagem permite testar proposições teóricas na investigação do comportamento do balanceamento externo entre China e Rússia e fornece observações empíricas. Como resultado, esta tese contribui com uma cobertura extensa, sistemática, longitudinal das relações sino-russas no período pós-guerra fria.
TipoTese de doutoramento
DescriçãoTese de Doutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais
URIhttps://hdl.handle.net/1822/92709
AcessoAcesso embargado (3 Anos)
Aparece nas coleções:BUM - Teses de Doutoramento
EEG - Teses de Doutoramento

Ficheiros deste registo:
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Maria Papageorgiou.pdf
  Até 2026-04-21
Tese de doutoramento3,05 MBAdobe PDFVer/Abrir

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