Remote work adoption among software development teams in Portugal after the COVID-19 pandemic: an empirical analysis

Abstract

Remote working is not a new concept, having become a more viable option with the advent of personal computers and high-speed Internet connections. Even so, it is safe to say that the percentage of profession als remotely working reached unprecedented proportions during the COVID-19 pandemic. Consequently, for many, this peculiar virus containment period meant their first contact with teleworking. However, the obligation to work from home eventually came to an end, meaning that employers and employees regained the autonomy to decide together whether or not to invest in teleworking. Now, with a notable difference: both, with a few exceptions, are already familiarized with teleworking, its advantages and challenges, and the team dynamics adapted to allow for virtual communication. It is within this post-pandemic context that this dissertation provides a comprehensive view of the adoption of remote working among Portuguese software development teams. Therefore, it intends to study the current prevalence of teleworking, the challenges posed by the coexistence of remote and in office work, and how to make this symbiosis more effective and productive. To attain this, 175 valid testimonials were collected through a questionnaire distributed between March and June of 2023. Analyzing the responses, it is possible to observe a significant migration from face-to face to remote work between the period before and after the pandemic. Avoiding daily commuting and having more time for family and leisure activities were some of the primary motivations for this migration. It can be asserted that the coexistence of remote and face-to-face professionals induces a slight negative impact on team dynamics. Lastly, and with the intention of optimizing the dynamics of teams that accept remote work, a set of recommendations is presented based on the participants’ testimonies.

O trabalho remoto não é um novo conceito, tendo se tornado uma opção particularmente viável com o surgimento dos computadores pessoais e das conexões Internet de alta velocidade. Ainda assim, é seguro afirmar que a percentagem de profissionais a trabalharem à distância atingiu proporções inéditas no decurso da pandemia COVID-19. Consequentemente, para muitos este peculiar período de combate a um vírus significou o primeiro contacto com o teletrabalho. Contudo, a obrigatoriedade de trabalhar a partir de casa acabou por cair, dando novamente liberdade aos empregadores e profissionais para, em conjunto, decidirem ou não apostarem no teletrabalho. Agora com uma notória diferença: ambos, salvo raras exceções, estão já garantidamente familiarizados com o teletrabalho, com as suas vantagens e desafios, e as dinâmicas da equipa adaptadas à comunicação virtual. É inserida neste contexto pós-pandémico, que esta dissertação tem como principal objetivo traçar um retrato atual da adoção do trabalho remoto entre as equipas de desenvolvimento de software portuguesas. Propõe-se, assim, a estudar qual a prevalência atual do teletrabalho, quais os desafios colocados pela coexistência do trabalho remoto e presencial, e, ainda, como tornar essa simbiose mais eficaz e produtiva. Para tal, foram recolhidos 175 testemunhos através de um questionário distribuído entre março e junho de 2023. Analisando as respostas, foi possível observar uma expressiva migração do trabalho presencial para o remoto entre o período anterior e posterior à pandemia. Evitar viagens diárias de e para o escritório e ter mais tempo para a família e atividades de lazer foram algumas das principais motivações para essa migração. É possível afirmar que a coexistência de profissionais remotos e presenciais induz um ligeiro impacto negativo nas dinâmicas de equipa. Por último, e com o intuito de otimizar as dinâmicas das equipas que acolhem o trabalho remoto, diversas recomendações são apresentadas com base nos testemunhos dos participantes.