Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/92618

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dc.contributor.authorLima, Licínio C.por
dc.date.accessioned2024-07-26T14:16:43Z-
dc.date.available2024-07-26T14:16:43Z-
dc.date.issued2024-07-
dc.identifier.citationLIMA, L. C. (2024). Gestão democrática das escolas (1974-1976) e infidelidades normativas múltiplas. Revista Lusófona de Educação, 63, 71-84.por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/92618-
dc.description.abstractDurante o período revolucionário pós-25 de Abril de 1974 ocorreram em várias escolas portuguesas ações tendo em vista substituir os diretores escolares, nomeados pelo regime autoritário, por órgãos colegiais eleitos. Isso foi iniciado logo nos primeiros dias que se seguiram ao golpe de Estado, que cedo foi transformado numa revolução, através de processos distintos, inicialmente sem autorização do primeiro governo provisório. Apenas um mês depois do início daquelas práticas elas foram legalmente reconhecidas e a sua generalização a outras escolas do país foi autorizada. Até finais de 1976, ocorreram dinâmicas de autogoverno escolar lideradas por assembleias deliberativas, compostas por professores, decidindo sobre múltiplas questões, bastante para além daquilo que era permitido pela legislação em vigor, de tal modo que estas assembleias foram legalmente afastadas por um decreto de dezembro de 1974. Na prática, contudo, as reuniões plenárias continuaram a ocorrer e a decidir sobre um vasto conjunto de assuntos, configurando aquilo que o autor designou por infidelidades normativas de grande alcance e que, por sua vez, revelaram capacidade de vir a engendrar infidelidades normativas múltiplas e subsequentes, com expressão em quase todas as áreas de decisão e gestão escolares.por
dc.description.abstractDuring the revolutionary period after April 25, 1974, actions took place in several Portuguese schools with a view to replacing school directors, appointed by the authoritarian regime, with elected collegiate bodies. This began in the first days following the coup d’état, which was soon transformed into a revolution, through different processes, initially without authorisation from the first provisional government. Just a month after the beginning of those practices, they were legally recognised and their generalisation to other schools in the country was authorised. Until the end of 1976, there were dynamics of school self-government led by deliberative assemblies, composed of teachers, deciding on multiple issues, well beyond what was permitted by current legislation, to such an extent that these assemblies were legally removed by a decree in December 1974. In practice, however, plenary meetings continued to take place and decide on a wide range of issues, configuring what the author called far-reaching normative infidelities and which, in turn, revealed the capacity to engender subsequent and multiple normative infidelities, with expression in almost all areas of school decision-making and management.por
dc.description.abstractDurant la période révolutionnaire après le 25 avril 1974, des actions ont eu lieu dans plusieurs écoles portugaises en vue de remplacer les directeurs d’école nommés par le régime autoritaire par des organes collégiaux élus. Cela a commencé dans les premiers jours qui ont suivi le coup d’État, qui s’est rapidement transformé en révolution, à travers différents processus, initialement sans autorisation du premier gouvernement provisoire. Un mois seulement après le début de ces pratiques, elles étaient légalement reconnues et leur généralisation à d’autres écoles du pays était autorisée. Jusqu’à la fin de 1976, il existait une dynamique d’autonomie scolaire dirigée par des assemblées délibérantes, composées d’enseignants, prenant des décisions sur de multiples questions, bien au-delà de ce qui était permis par la législation en vigueur, à tel point que ces assemblées étaient légalement supprimées par un décret de décembre 1974. Dans la pratique, cependant, les assemblées plénières ont continué à se tenir et à prendre des décisions sur un large éventail de sujets, configurant ce que l’auteur appelle des infidélités normatives de grande envergure et qui, à leur tour, ont révélé la capacité d’en arriver à engendrer de multiples infidélités normatives qui s’expriment dans presque tous les domaines de la prise de décision et de la gestion de l’école.por
dc.description.abstractDurante el período revolucionario posterior al 25 de abril de 1974, se llevaron a cabo acciones en varias escuelas portuguesas con el fin de sustituir a los directores de escuela designados por el régimen autoritario por órganos colegiados electos. Esto comenzó en los primeros días posteriores al golpe de Estado, que pronto se transformó en revolución, a través de diferentes procesos, inicialmente sin autorización del primer gobierno provisional. Apenas un mes después del inicio, aquellas prácticas fueron reconocidas legalmente y se autorizó su generalización a otras escuelas del país. Hasta finales de 1976, existían dinámicas de autogobierno escolar lideradas por asambleas deliberativas, integradas por docentes, que tomaban decisiones sobre múltiples temas, mucho más allá de lo permitido por la legislación vigente, a tal punto que dichas asambleas fueron legalmente destituidas por una decreto de diciembre de 1974. En la práctica, sin embargo, las reuniones plenarias continuaron celebrándose y tomando decisiones sobre una amplia gama de temas, configurando lo que el autor llamó infidelidades normativas de gran alcance y que, a su vez, revelaron la capacidad de llegar a engendrar múltiples y posteriores infidelidades normativas, con expresión en casi todas las áreas de la toma de decisiones y la gestión escolar.por
dc.language.isoporpor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDB%2F01661%2F2020/PTpor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDP%2F01661%2F2020/PTpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/por
dc.subjectGestão democráticapor
dc.subjectAutogovernopor
dc.subjectInfidelidades normativaspor
dc.subjectDemocratic managementpor
dc.subjectSelf-governmentpor
dc.subjectNormative infidelitiespor
dc.subjectGestion démocratiquepor
dc.subjectAutonomiepor
dc.subjectInfidélités normativespor
dc.subjectGestión democráticapor
dc.subjectAutogobiernopor
dc.subjectInfidelidades normativaspor
dc.titleGestão democrática das escolas (1974-1976) e infidelidades normativas múltiplaspor
dc.title.alternativeDemocratic management of schools (1974-1976) and multiple normative infidelitiespor
dc.title.alternativeGestion démocratique des écoles (1974-1976) et infidélités normatives multiplespor
dc.title.alternativeGestión democrática de las escuelas (1974-1976) y infidelidades normativas múltiplespor
dc.typearticle-
dc.peerreviewedyespor
dc.relation.publisherversionhttps://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/issue/view/874por
oaire.citationStartPage71por
oaire.citationEndPage84por
oaire.citationVolume63por
dc.identifier.doi10.24140/issn.1645-7250.rle63.05por
dc.subject.fosCiências Sociais::Ciências da Educaçãopor
sdum.journalRevista Lusófona de Educaçãopor
oaire.versionVoRpor
dc.subject.odsEducação de qualidadepor
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