As hortas urbanas surgem como cogumelos – Vamos dar cartas?

Abstract

As hortas urbanas estão na moda e, ao procurar entender esses espaços heterotópicos, surgem diversas questões a explorar, muitas delas alinhadas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos como metas 2030 pela ONU. A sessão completa que propomos (mesa redonda estendida à audiência) pretende explorar essa abrangência, partindo dos contributos das cinco oradoras que se complementam na construção de um enredo a alargar ao público presente. Alexandra traz o papel pedagógico da horta dando ênfase à sua biodiversidade e sua valência como espaço e fonte de recursos de educação ambiental para públicos diversos. Por sua vez, Sílvia exprime as ações da Lipor em torno das hortas urbanas e os contributos em termos de matéria ambiental para seus municípios associados. Ao tratar do projeto Bioaromas, Edite enuncia o potencial das plantas aromáticas e medicinais como suporte para o empreendedorismo e inclusão social. Filipa demonstra que é possível sensibilizar grandes empresas no apoio à criação e manutenção de hortas em edifícios. E por fim, Cynthia trata das funções socioeconómicas das hortas urbanas, salientando as afetividades, as memórias e a literacia vinculadas às rotinas que lhes são inerentes. Para abrir o leque de possibilidades que eclodem da partilha destas experiências, a audiência será estimulada a participar ativamente. Para isso, propomos uma atividade dinâmica a partir de um baralho em que há cartas com questões vinculadas aos temas explanados e cartas em branco que dão todos os graus de liberdade às perguntas de quem as recebe. Conforme os temas vão sendo abordados, serão identificados com os ODS projetados em fundo.