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https://hdl.handle.net/1822/88040
Título: | Espaço urbano e habitação básica como primeiro direito |
Autor(es): | Silva, Manuel Carlos Baptista, Luís Vicente Ribeiro, Fernando Bessa Felizes, Joel Vasconcelos, Ana Maria Nogales |
Data: | Nov-2020 |
Editora: | Edições Húmus |
Resumo(s): | Esta obra coletiva, organizada no quadro de projeto de investigação sobre ‘ilhas’ e bairros populares no Porto e em Braga, oferece contributos de especialistas em Colóquio Internacional realizado na Universidade do Minho sobre o espaço urbano como eixo estruturante da sociedade e sua relação com classes sociais, diversas dimensões da cidade, sendo de salientar a patrimonialidade urbana, cujo objeto de análise filosófico-sociológica se centra nos objetos expressivos do passado de tipo comunitário e ‘contramonumental’ com fecundas ressignificações populares para o presente e futuro coletivo. Porém, o principal foco orienta-se para a análise das condições de vida e habitação dos moradores/as de bairros populares, com estudos de caso geo-históricos e empíricos sobre espaços periféricos e suburbanos de áreas metropolitanas, nomeadamente ‘pátios’, ‘ilhas/ vilas’ operárias e bairros ‘informais’- clandestinos em Lisboa, Porto e Brasília e cidades intermédias como Amadora, Braga e Guimarães. São de salientar finas análises demográficas e histórico-sociológicas sobre processos migratórios, de gentrificação e demolição de bairros populares estigmatizados, ‘demonizados’ e até ‘criminalizados’ em favor de projetos imobiliários, implicando despejos. Contrariamente a pressupostos positivistas, a análise das diversas formas de desigualdade e segregação socio-espacial e étnico-racial não perde de vista a habitação básica como Primeiro Direito Humano e preceito constitucional nem, simultaneamente, inibe críticas a intervenções tecnocráticas top-down e omissões e cumplicidades das políticas habitacionais a nível nacional e municipal. É de referir a segmentação e/ ou dualização de espaços habitacionais durante a I República e o Estado Novo (este com proliferação de barracas), como inclusive no pós 25 de Abril de 1974, a inação perante sucessivas crises de habitação durante este período, as quais comprometeram este direito em favor dos interesses financeiros, imobiliários e especulativos nomeadamente na recente onda de desregulação neoliberal. Ora, perante o recorrente e elevado, ainda que diferenciado, grau de ausência do Estado Social, impõe-se uma política estatal de direito à cidade, à justiça espacial e ao direito a uma habitação básica digna para todos os cidadãos/ãs. |
Tipo: | Livro |
Descrição: | Coleção: Debater o Social – 1 |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/88040 |
ISBN: | 978-989-755-557-2 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CICS-UMINHO - Debater o Social |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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