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https://hdl.handle.net/1822/79610
Título: | Measuring offending: Field experiments and improving the accuracy of self-reports of delinquent behavior |
Outro(s) título(s): | Medidas de crime: um contributo para as experiências de campo e para a otimização dos autorrelatos de comportamento delinquente |
Autor(es): | Gomes, Hugo Miguel dos Santos |
Orientador(es): | Maia, Angela Farrington, David P. |
Palavras-chave: | Field experiments Modes of administration Offending Self-report Sensitive questions Autorrelatos Crime Experiências de campo Modos de administração Questões sensíveis |
Data: | 16-Dez-2021 |
Resumo(s): | The body of knowledge on the causes and correlates of offending behavior is completely reliant on the
quality of crime measures. However, methodological research on the assessment of offending behavior
is very scarce. This doctoral dissertation aimed to assess the state of the art of crime measurement and
to improve the accuracy of self-reports of offending (SRO). Chapter I describes a review of the advantages
and limitations of the three main methodological techniques, i.e. official records, observation, and SRO.
Considering the advantages of observation methods presented in this chapter, especially when applied
within field experimental designs, we have carried out the systematic review presented in Chapter II. In
this review, we have discussed the benefits of field experiments in the study of the etiology of offending.
However, field experiments are very rarely used in the study of offending behavior, where SRO are the
most widely used measurement method. In Chapter III, we have carried out a systematic review of
methodological experiments testing potential sources of bias in SRO, providing relevant information to
improve the accuracy of SRO. Taking into consideration the inconsistent results from methodological
studies using SRO and other sensitive topics regarding the benefits of self-administration, we set out to
assess the sensitivity of questions about offending behavior. In Chapter IV, we have developed a multidimensional
assessment of question sensitivity and asked a total of 249 students to rate the sensitivity of
several behavioral variables, which included offending behaviors. Results demonstrated that questions
about offending behavior are perceived as highly sensitive. Further, we have included an experimental
manipulation that allowed us to show that questions about offending behavior occurring over a distant
time period are perceived as less sensitive than questions about recent offending. Chapter V presents
two methodological experiments with a 2 (interviewer-administered vs. self-administered) × 2 (paper-andpencil
vs. computer interviews) factorial design. The first experiment was carried out in Portugal (N =
181), and the second was a replication study with students from a University in Florida (N = 154). Findings
showed an increased odds of reporting offending behavior in self-administered surveys, suggesting that
SRO provide more accurate estimates of offending behavior using self-administered surveys. Finally, we
have included a general discussion on the main findings from this dissertation, highlighting the major
contributions and implications on behavioral assessment. O conhecimento acerca das causas do comportamento delinquente está totalmente dependente da qualidade das medidas de crime. No entanto, a investigação metodológica sobre as medidas do comportamento delinquente é muito limitada. A presente dissertação teve como objetivo avaliar o estado da arte da avaliação de crimes, bem como otimizar a precisão dos autorrelatos de comportamento delinquente (ACD). O Capítulo I apresenta uma revisão da literatura sobre as vantagens e desvantagens das três principais técnicas de medida de crime, i.e. registos oficiais, observação e ACD. Tendo em conta as vantagens dos métodos de observação, especialmente quando aplicados em experiências de campo, realizámos a revisão sistemática apresentada no Capítulo II. Nesta revisão, discutimos os benefícios das experiências de campo no estudo da etiologia da delinquência. No entanto, estas experiências apenas raramente são utilizadas no estudo do comportamento delinquente, onde os ACD são o método mais utilizado. No Capítulo III, realizámos uma revisão sistemática da literatura sobre as experiências metodológicas que testam potenciais fontes de enviesamento nos ACD, fornecendo informações relevantes para a otimização dos ACD. Tendo em conta a inconsistência entre os estudos metodológicos usando ACD e relatos de tópicos sensíveis em relação aos benefícios da autoadministração, no Capítulo IV, criámos uma avaliação da sensibilidade das questões e recrutámos 249 estudantes universitários para realizarem uma avaliação da sensibilidade dos ACD. Os resultados demonstraram que questões sobre crimes são tópicos altamente sensíveis. Adicionalmente, incluímos uma manipulação experimental que nos permitiu demonstrar que questões sobre crimes ocorridos há mais tempo são percebidas como menos sensíveis do que questões sobre crimes recentes. O Capítulo V apresenta duas experiências metodológicas com um design fatorial de 2 (entrevista cara-a-cara vs. autoadministração) x 2 (papel-elápis vs. computador). A primeira experiência foi realizada em Portugal (N = 181) e a segunda consiste numa replicação com estudantes de uma universidade da Flórida (N = 154). Os resultados destas experiências revelaram um aumento no relato de comportamentos delinquentes no formato de questionários autoadministrados, sugerindo que os ACD fornecem estimativas de crime com maior precisão em condições de autoadministração. Por fim, incluímos uma discussão geral sobre as principais conclusões desta dissertação, destacando os seus principais contributos e implicações. |
Tipo: | Tese de doutoramento |
Descrição: | Tese de Doutoramento em Psicologia Aplicada |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/79610 |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CIPsi - Teses de Doutoramento |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Hugo Miguel dos Santos Gomes.pdf | Tese de Doutoramento | 3,37 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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