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dc.contributor.authorCurado, Manuel-
dc.date.accessioned2008-05-27T20:22:54Z-
dc.date.available2008-05-27T20:22:54Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.citationCONGRESSO INTERNACIONAL DA CULTURA HUMANÍSTICA-CIENTÍFICA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA : MIGUEL BOMBARDA (1851-1910) E AS SINGULARIDADES DE UMA ÉPOCA, 1, Coimbra, 2002 – “Congresso Internacional da Cultura Humanística - Científica Portuguesa Contemporânea: Miguel Bombarda (1851-1910) e as Singularidades de uma Época”. [S.l. : s.n., 2002].eng
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/7872-
dc.description.abstractBombarda foi autor de um livro sobre a consciência humana em que expõe as perplexidades de boa parte dos intelectuais do século XIX perante esse assunto. Esta teoria da consciência garante ao seu autor não ser surpreendido pelo comportamento dos seres humanos. A consciência e a liberdade são duas ilusões muito espalhadas pelo mundo. Um sinal de como a consciência é ilusória revela-se na sua incapacidade de compreender como o comportamento é determinado e não livre. Bombarda não acredita na transparência da consciência a si mesma porque é um crente total na transparência do humano à luz do inquérito racional. Se considerarmos a ciência natural como uma descrição fiel do mundo, como incluir a consciência dentro dessa descrição? O slogan é repetido muitas vezes: a consciência é um epifenómeno causalmente impotente. A consciência surge como acessório de processos biológicos mais fundamentais. Bombarda apercebe-se do problema da impotência causal do mental sobre o neurológico ou sobre o nível físico. Se é possível explicar todo o comportamento humano na ausência da consciência, por que razão está de todo presente? A ilusão surge como única resposta. A pergunta científica óbvia é a de por que razão a evolução se deu ao trabalho de colocar na espécie mais evoluída e complexa essa característica. Isto parece ser uma contradição flagrante no sentido da evolução. A presença da consciência nos seres humanos seria um indício de imperfeição, um contratempo do qual os animais estariam felizmente privados! O facto de os humanos viverem acompanhados pela consciência significa que a vida é alguma coisa para eles; experienciam de um determinado modo. Bombarda não equaciona o conteúdo da experiência nem se apercebe de que poderia ser diferente. Se não existe nenhuma razão que justifique a existência da consciência, o modo de experienciar os seus conteúdos poderia ser diferente. O que os humanos experienciam como dor, se a experiência da dor é ilusória e se é causalmente impotente para alterar o comportamento, poderiam experienciar como prazer. Este é o problema que Bombarda não consegue compreender: mesmo que a consciência seja ilusória, a existência da ilusão é um problema da ciência natural que merece ser explicado com detalhe.eng
dc.language.isoporeng
dc.rightsopenAccesseng
dc.subjectBombardaeng
dc.subjectManuel Curadoeng
dc.subjectConsciênciaeng
dc.subjectConsciousnesseng
dc.subjectEpifenomenismoeng
dc.subjectEpiphenomenalismeng
dc.subjectFaláciaseng
dc.subjectEmergenceeng
dc.subjectNineteenth century philosophy of mindeng
dc.subjectNineteenth century medicineeng
dc.subjectMind-braineng
dc.subjectNeuron plasticityeng
dc.subjectPlasticidade cerebraleng
dc.subjectMental causalityeng
dc.subjectCausalidade mentaleng
dc.titleO problema da consciência em Bombardaeng
dc.typeconferencePapereng
dc.peerreviewednoeng
sdum.publicationstatuspublishedeng
oaire.citationConferenceDate6 Mar. 2002eng
sdum.event.locationCoimbra, Portugaleng
sdum.event.title1º Congresso Internacional da Cultura Humanística-Científica Portuguesa Contemporânea : Miguel Bombarda (1851-1910) e as Singularidades de uma Épocaeng
sdum.event.typecongresseng
Aparece nas coleções:CEHUM - Artigos em livros de atas

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