Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/7675

TítuloAnsiedade face aos testes, género e rendimentos académicos: um estudo no ensino básico
Autor(es)Santos, Andreia Carla Fonseca Magalhães dos
Orientador(es)Rosário, Pedro
Saavedra, Luísa
Data19-Jun-2007
Resumo(s)A Literatura refere, recorrentemente, uma elevada prevalência da Ansiedade face aos Testes nos alunos e nas alunas dos diferentes níveis de ensino. A presente dissertação, tem como objectivo avaliar os níveis de Ansiedade face aos Testes e das suas duas dimensões (Pensamentos em Competição e Tensão) nos/as estudantes que frequentam o 3.ºciclo do Ensino Básico no nosso país. Para tal, procuramos esclarecer a associação entre a Ansiedade face aos Testes dos alunos e das alunas e cinco variáveis: ano de escolaridade; rendimento académico; número de retenções; nível académico dos pais e das mães e por último o sexo. Inicialmente analisamos as principais questões básicas e conceptuais do construto, como a sua definição, a sua prevalência na população escolar e as suas dimensões, centrando-nos posteriormente na Ansiedade face aos Testes como um processo transaccional, ancorado no Modelo de Spielberger e Vagg (1995). Seguidamente procuramos clarificar o conceito de género e apresentar a sua evolução ao longo dos tempos. Apresentamos depois as associações entre o género e a Ansiedade face aos Testes, cujas diferenças derivam da construção social dos rapazes e das raparigas. O nosso estudo empírico baseia-se nos dados recolhidos, juntos dos alunos e alunas do 3.º Ciclo do Ensino Básico, através da aplicação do Questionário de Ansiedade face aos Testes (QAT) e do preenchimento da Ficha de Identificação (FI). A amostra tomada é de 1310 alunos e alunas. Os dados obtidos reforçam o QAT como um instrumento adequado para avaliar o comportamento ansiogénico da população estudantil face a situações de avaliação. Os resultados sugerem, também, que a média de Ansiedade face aos Testes apresenta-se elevada no início do 3.ºciclo, diminuindo progressivamente até ao final do 9.ºano de escolaridade. Foram encontradas associações significativas entre a Ansiedade face aos Testes e o género (as raparigas apresentam-se mais ansiosas) e o rendimento académico, sugerindo que a Ansiedade face aos Testes está associada a resultados escolares mais baixos. Os resultados indicam também para um maior nível de Ansiedade face aos Testes nos alunos e alunas cujos encarregados/as de Educação possuem graus de escolarização mais baixos. No final, são discutidas as limitações e implicações dos resultados e apresentadas sugestões para futuras investigações.
Literature stresses, recurrently, a high prevalence of the test anxiety in the students of the different levels of education. This study intended to assess the levels of Test Anxiety and their two dimensions (Thoughts in Competition and Tension) in students of Portuguese Compulsory Education. In order to know that, we tried to clear up the association between the test anxiety and the following five variables: school year, school achievement, number of reproofs, parent’s academic qualification and gender. First, we analyzed the main basic and conceptual issues of the construct: definition, prevalence in the school population, and dimensions. Later, we focused in the test anxiety as a transactional process, anchored in the Model of Spielberger and Vagg (1995). Afterwards we analyzed the concept of gender discussing the evolution throughout the years. We also report the association between the test anxiety and the gender, which differences result from the social constructions of the boys and girls. Our empiric work assembled the information’s on the application of QAT (Test anxiety questionnaire). It was taken a sample of 1310 students from seventh to ninth grades. The obtained results confirm QAT as an appropriate instrument to evaluate the students’ test anxiety. The results suggest that test anxiety and their two dimensions increase in the beginning of the seventh grade and decrease to the end of the compulsory education. Were found significant associations among the test anxiety and gender (girls have more anxiety) as well as in the school achievement, that suggest that test anxiety is associated to lower school results. The results also suggest that higher test anxiety is associated to low parent’s academic qualification. In the end, the limitations and implications of the data are discussed.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de Mestrado em Psicologia Escolar
URIhttps://hdl.handle.net/1822/7675
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

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