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dc.contributor.authorMartins, Moisés de Lemospor
dc.date.accessioned2021-07-28T15:42:59Z-
dc.date.available2021-07-28T15:42:59Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationMartins, M. L. (2021). Para uma nova teoria dos media, do espaço público e da opinião pública. In C. G. Riley, C. Henriques, P. M. Gomes, & T. C. Cunha (Eds.), A liberdade por princípio: Estudos e testemunhos em homenagem a Mário Mesquita (pp. 519-535). Tinta da China.por
dc.identifier.isbn978-989-671-592-2por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/73736-
dc.description.abstractO moderno é um regime do olhar que projeta na história um propósito emancipador. E os media realizam este propósito constituindo-se como uma promessa de cidadania, uma promessa de liberdade, igualdade e comunicação, ou seja, uma promessa de comunidade. Foi Habermas quem fez recair o projeto histórico de emancipação humana numa proposta idealista de comunicação, em que consiste a validade intersubjetiva das proposições. Qual mito das origens, a configuração idealista habermasiana da comunicação universal estabelece a história sobre um passado imemorial, com uma relação inteira e plena, sonhada no começo, a constituir-se como a promessa de um fim último. A pragmática da comunicação como desafio transcendental coloca, todavia, a teoria social numa situação difícil, quando se trata de avaliar as condições atuais dos media na sociedade. Porque as condições de possibilidade da comunicação em geral, propostas por Habermas, ou seja, as condições universais da comunicação, supõem um plano de significação logicamente anterior à comunicação efetiva. A teoria social de Habermas dá total favor à função representacionista dos enunciados, o que quer dizer à pretensão à verdade das proposições, em prejuízo das funções propriamente comunicacionais da linguagem. São, no entanto, as ciências sociais, e não a pragmática universal de Habermas, que se preocupam com os usos particulares empíricos da comunicação. A teoria dos média centrou-se classicamente na racionalidade discursiva, isto é, no conteúdo das mensagens, com os média a serem encarados como um espaço de palavra. Vimos isso em Tarde, Ortega y Gasset, Dewey, Lippmann, Adorno, Horkheimer e Arendt. E continuamos a ver a mesma coisa em Habermas, Apel, McQuail, Luhmann, e mesmo em Hall e Castells. Mas esta situação alterou-se, em grande medida, pelo facto de nas últimas décadas a experiência humana ter passado a estar, total e infinitamente, mobilizada nas suas práticas por toda a espécie de tecnologias da informação e da comunicação, sobretudo por plataformas móveis de comunicação, informação e lazer, assim como por novas formas de interação social, e mesmo por modelos emergentes de interação. Este texto avalia os efeitos para a teoria dos media desta passagem de uma racionalidade centrada no logos a uma racionalidade centrada na imagem.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherTinta da Chinapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectModernidadepor
dc.subjectPragmática universal de Habermaspor
dc.subjectTeoria da imagempor
dc.subjectTeoria dos mediapor
dc.subjectTeoria socialpor
dc.subjectModernitypor
dc.subjectHabermas's universal pragmaticspor
dc.subjectImage theorypor
dc.subjectMedia theorypor
dc.subjectSocial theorypor
dc.titlePara uma nova teoria dos media, do espaço público e da opinião públicapor
dc.typebookPartpor
oaire.citationStartPage519por
oaire.citationEndPage535por
dc.subject.fosCiências Sociais::Ciências da Comunicaçãopor
sdum.bookTitleA liberdade por princípio: estudos e testemunhos em homenagem a Mário Mesquitapor
oaire.versionVoRpor
Aparece nas coleções:CECS - Livros e capítulo de livros / Books and book chapters

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