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dc.contributor.authorDurand, Jean-Yvespor
dc.date.accessioned2020-01-30T10:55:03Z-
dc.date.available2020-01-30T10:55:03Z-
dc.date.issued2007-
dc.identifier.citationJean-Yves Durand, « Este obscuro objecto do desejo etnográfico: o museu », Etnográfica [Online], vol. 11 (2) | 2007, Online desde 27 setembro 2012, consultado em 05 maio 2019. URL : http:// journals.openedition.org/etnografica/2024 ; DOI : 10.4000/etnografica.2024por
dc.identifier.issn0873-6561por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/63502-
dc.description.abstract[Excerto] “Vite, Milou, au musée Ethnographique!”: quando o tIntim sai  de casa a correr, no início de A Orelha Quebrada, o seu visível entusiasmo não  provém de um particular interesse em exposições ou em colecções de etnografia exótica: acabou de ser anunciado na rádio que durante a noite o museu foi palco de um intrigante assalto e que desapareceu um fetiche muito raro. Uma parte da atracção operada pela obra de hergé resulta sem dúvida da  sua notável capacidade para dar um valor icónico aos seus desenhos: um carro,  um polícia ou um foguetão desenhados por ele não são um carro, um polícia ou  um foguetão quaisquer, são o carro, o polícia e o foguetão, quase que arquetipais. Da mesma maneira, nalgumas pinceladas, as imagens da primeira página  de A Orelha Quebrada chegam para nos mostrar uma instituição que parece  corresponder exactamente à sua imagem mais difundida no imaginário partilhado: monumentalidade da entrada; organização por áreas geográfico-culturais extra-ocidentais; rotulagem descritiva e descontextualizadora; artefactos  seleccionados antes de mais por razões estéticas; público burguês contido, cuidadoso (já que as vitrinas são algo estranhamente raras aqui) em não quebrar  a distância física, limitando um deleite que só pode ser visual; guarda fardado,  detentor de inquestionável autoridade institucional, mas que trata os objectos  com a familiaridade de um coleccionador blasé, etc. Em suma, mais ou menos  aquilo que um estudante em antropologia formado hoje em dia aprende que  um museu etnográfico não deve ser. [...]por
dc.description.sponsorship(undefined)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherCentro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA)por
dc.rightsopenAccesspor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/por
dc.titleEste obscuro objecto do desejo etnográfico: o museupor
dc.title.alternativeThis obscure object of desire ethnographic: The museumpor
dc.typearticle-
dc.peerreviewedyespor
dc.relation.publisherversionhttps://journals.openedition.org/etnografica/2024por
oaire.citationStartPage373por
oaire.citationEndPage386por
oaire.citationIssue2por
oaire.citationVolume11por
dc.identifier.eissn2182-2891por
dc.identifier.doi10.4000/etnografica.2024por
sdum.journalEtnográficapor
oaire.versionVoRpor
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