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https://hdl.handle.net/1822/59867
Título: | Comportamentos e dependências face ao tabaco da população inscrita numa unidade de saúde familiar urbana do concelho de Braga |
Autor(es): | Rito, Maria Pereira, Rui Pedro Gomes Mendes, Maria Goreti Macedo, Ermelinda Cainé, João |
Palavras-chave: | Tabagismo Estudo epidemiológico Comportamentos Dependências |
Data: | 2015 |
Resumo(s): | Introdução: O Plano Nacional de Saúde destaca a epidemia do tabagismo como um grave problema de saúde pública, classificando o Programa Nacional Contra o Tabagismo como prioritário. Os Agrupamentos de Centros de Saúde incluem na sua missão a garantia de prestação de cuidados de saúde primários à população de uma determinada área geográfica. Em resposta às prioridades emanadas pela Direção Geral da Saúde [DGS], uma Unidade de Saúde Familiar [USF] urbana do concelho de Braga propôs um trabalho de parceria visando o desenvolvimento de uma investigação identificasse a prevalência e hábitos tabágicos da população inscrita nesta mesma USF. Objetivos: i) Caracterizar a prevalência de fumadores, ex-fumadores e não fumadores na população inscrita na USF com 15 e mais anos de idade no ano de 2014, desagregada por algumas variáveis sociodemográficas; ii) Caracterizar os comportamentos face ao consumo de tabaco dos fumadores inscritos nesta Unidade de Saúde. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo de base populacional, com uma amostragem acidental e de carater transversal, exploratório e descritivo recorrendo à aplicação de um formulário com as seguintes caraterísticas: Parte I – Caraterização Sociodemográfica e parte II – Padrões de hábito e de consumo tabágico; Teste de Fagerström - Grau de dependência da nicotina; Teste de Richmond - Avaliação da motivação para deixar de fumar; Aspetos propensores e inibidores dos hábitos tabágicos; Autoavaliação como fumador e Autoavaliação da dependência tabágica. Foi constituída uma amostragem acidental com 801 inquiridos. Resultados: Este estudo permitiu-nos identificar que as mulheres fumam menos de que os homens; os reformados fumam menos que os ativos; os desempregados fumam mais; os mais escolarizados fumam mais; fuma-se mais entre amigos; valoriza-se mais os aspetos positivos de bem-estar (propensores do consumo) do que os negativos (inibidores do consumo); avalia-se a dependência tabágica no nível médio /baixo; inicio regular aos 17,3 anos, 66% dos casos iniciaram entre 14 e 18 anos; 48,4 % consome tabaco com baixa taxa de nicotina; 74% inala o fumo; 58% fuma dentro de casa; 50,4% fuma no carro; 81,1% não lhe custaria deixar de fumar nos locais proibidos. Conclusões: Perante estes resultados e face à evidência que nos diz que o início precoce de consumos, nomeadamente na adolescência é um preditor de consumos na idade adulta, preconizamos a priorização do estudo da problemática em idades juvenis, tendo como futuras intervenções de base educacional, preventivas e promotoras da saúde, contribuindo para a redução deste tido de consumo na população inscrita nesta USF. |
Tipo: | Poster em conferência |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/59867 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | ESE-CIE - Comunicações / Communications |
Ficheiros deste registo:
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