Utilize este identificador para referenciar este registo:
https://hdl.handle.net/1822/59354
Título: | Rotinas de vida das crianças e atividade física: porque é que as crianças não vão para a escola a pé ou de bicicleta? |
Outro(s) título(s): | Children’s liferoutines and physical activity: why children don’t go to school by walking or bicycle? |
Autor(es): | Pereira, Beatriz Cunha, Joaquim Octávio Souza, Sérgio Costa, Lourival Matos, Ana Paula Rodrigues |
Palavras-chave: | Transporte Ativo Crianças Escola Rural |
Data: | 2018 |
Editora: | Câmara Municipal de Idanha-a-Nova |
Citação: | Pereira, B., Cunha, J., Souza, S., Costa, L., Matos, A. (2018). Rotinas de Vida das Crianças e Atividade Física. Porque é que as Crianças não vão para a Escola a Pé ou de Bicicleta? In. J. Pertrica, J. Serrano, A. Faustino, P. Mendes (Org), Motricidade Infantil: Abordagens Académicas de investigação (pp. 31-46), Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Castelo Branco. |
Resumo(s): | A Organização Mundial de Saúde recomenda a realização de uma
hora diária de atividade física para as crianças (WHO, 2010). Para
atingir estas recomendações de forma sustentável é necessário
analisar as rotinas de vida e, após essa análise detalhada do dia
a dia da criança verificamos que na deslocação para a escola a
atividade física pode ser aumentada de forma sustentável, com
efeitos positivos no desenvolvimento integral da criança e no
ambiente. A disciplina de Educação Física, o Desporto Escolar,
Federado ou de Lazer e o tempo de recreio são fundamentais
mas não são suficientes. Este estudo tem por objetivo descrever
como é que as crianças de 10-12 anos se deslocam para escola, em meio predominantemente rural, de acordo com o género
e também ulitizar o próprio questionamento para sensibilizá-las
para a estilos de vida ativos, nomeadamente o transporte ativo
no percurso casa escola e, identificar as principais limitações às
formas ativas desse deslocamento.
Foram inquiridas 120 crianças (F=52 e M=68) de 5º e 6º anos de
uma escola de uma vila do interior, na serra do Gerês. Foi utilizado um questionário (Pereira et al., 2014) com perguntas abertas e
fechadas sobre as formas de deslocamento no percurso casa-escola, perceções sobre o ambiente e rotinas de vida das crianças.
O questionário foi submetido e aprovado pela Direção Geral de
Inovação Curricular do Ministério de Educação, sob o registo n.º
0101600009, no âmbito do projeto “O Transporte Ativo de Bicicleta nos Hábitos de Deslocação para a Escola”, registado em 03-
02-2014 no domínio http://mime.gepe.min-edu.pt. Foi solicitado
autorização a todas as crianças, encarregados de educação e à
direção da escola para a aplicação do questionário, sendo realizada em contexto de sala de aula pelo professor de Educação Física
responsável pelas turmas. O tratamento dos dados foi realizado
através do programa de software IBM-SPSS versão 22. Utilizou-se
a percentagem e a frequência como medidas descritivas e, o teste qui-quadrado (χ2) de Pearson para um nível de significância de
5% para verificar as associações entre as varáveis.
Os resultados preliminares demonstram que nenhuma criança se
desloca de bicicleta para a escola e uma minoria se desloca a pé.
A grande maioria das crianças desloca-se em transportes públicos
ou automóvel. Analisando as distâncias casa–escola verificamos
que muitas dessas crianças poderiam optar por uma deslocação
a pé ou de bicicleta. The World Health Organization (WHO) (2010) recommends the holding of a daily hour of physical activity for children. To achieve these recommendations in a sustainable way, is necessary to analyze the life routines and after detailed analysis, we found that in commute for school, the physical activity can be improved, with positive effects on the overall development of children and in the environment. Physical Education, the scholar sport, federate sport, leisure activities and the time to play in schools are essential but aren´t enough. This study aims to describe how children 10-12 years old travel to school, in a rural area, according to gender and also use the questionnaire itself to sensitize them for active life styles through the active mobility on the commute home-school and identify the main limitations of this travel. We surveyed 120 children (F=52 e M=68) of 5 and 6 grade of a rural school, in Serra do Gerês. It was used a questionnaire (Pereira et al., 2014) with open and close questions about the different ways to travel in commute home-school, the perception about the environment and children´s life routines. The questionnaire was submitted and approved by Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular of Education Ministry (0101600009), under the project “The Active Mobility by Bicycle in travel habits to School”, registered on 03-02-2014 in http:// mime.gepe.min-edu.pt. It was requested the permission to all children’s, parents and direction of the school to apply the questionnaire. This application was realized in classroom by Physical Education teacher. The data treatment was realized by statistic program SPSS-22. We used the percentage and frequency as descriptive measures and the chi-square test (χ2) of Pearson for a 5% significance level to verify associations between variables. The preliminary results demonstrate that no children travel by bicycle for the school and a minority, walking. The biggest ma-jority of children’s, travel in public transport or car. Analyzing the distance between home and school we verify that a lot of children could choose an active mobility, traveling by bicycle or walking.. |
Tipo: | Capítulo de livro |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/59354 |
ISBN: | 978-989-8936-07-3 |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CIEC - Livros e Capítulos de Livros |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Crianças não vão para a escola a pé ou de bicicleta (31-46).pdf | 294,54 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |