Utilize este identificador para referenciar este registo:
https://hdl.handle.net/1822/55936
Título: | Estudo da prevalência das disfunções acomodativas numa população de não présbitas |
Autor(es): | Pascoal, Ana Rita Lopes |
Orientador(es): | Franco, Sandra |
Data: | 2018 |
Resumo(s): | A informação relativa à prevalência das disfunções acomodativas e binoculares não
estrábicas ainda se encontra pouco clara. Há uma grande falta de consenso entre os autores
devido às diferentes caraterísticas das populações estudadas e aos critérios de diagnóstico usados
por cada um, sendo uma importante limitação para a existência de bons estudos epidemiológicos
nas diferentes populações.
Com este trabalho pretendeu-se inicialmente estudar a prevalência dos problemas
acomodativos numa população cínica portuguesa, no entanto, após a recolha dos dados, optouse
por se avaliar também a prevalência das disfunções binoculares não estrábicas
Foram avaliados 42 sujeitos com idades compreendidas entre os 19 e os 35 anos, com
uma média de idades de 25.9±0.73 anos. Os dados foram recolhidos durante uma consulta de
rotina num gabinete de optometria. Aos pacientes era pedido para preencherem um questionário
e os dados recolhidos para além do exame subjetivo foram os necessários para a compreensão
da visão binocular e do funcionamento acomodativo.
A prevalência de anomalias acomodativas e de visão binocular não estrábicas foi de 54.8%,
sendo que: a insuficiência acomodativa correspondeu a 33.33%, o excesso acomodativo a 2.4% e
a inflexibilidade acomodativa a 2.4%, o que representa no total uma prevalência de disfunções
acomodativas de 38.1%; o excesso de convergência foi de 7.1%, a insuficiência de convergência
foi de 4.8% e a disfunção das vergências fusionais foi de 4.8%, correspondendo a um total de
16.7% de anomalias binoculares; dando conta ainda de 2.4% que corresponde a uma insuficiência
de convergência associada a uma insuficiência acomodativa.
A prevalência destas anomalias acomodativas na prática clínica aparenta ser significativa,
ainda que a amostra populacional seja pequena. Os valores obtidos merecem a nossa atenção
sendo importante salientar que na prática clínica diária é necessário dar mais dar mais atenção a
estas anomalias. The prevalence of accommodative and non-strabismic binocular vision dysfunctions is still unclear. There is a great lack of consensus among the authors due to the different characteristics of the studied populations and the diagnostic criteria used by each one, being that an important limitation for the existence of good epidemiological studies in the different populations. This study aims to study the prevalence of accommodative disorders in a Portuguese clinical population, nevertheless, after the data were collected, we decided to evaluate also the prevalence of binocular non-strabismic disorders. We evaluated 42 subjects with ages between 19 and 35 years, with a mean age of 25.9±0.73 years. The data were collected during a routine visual examination in an optometry clinic. Patients were asked to complete a questionnaire and the data collected, in addition to the objective and subjective refraction, were those required for the understanding of binocular vision and accommodative functioning. The prevalence of accommodative and non-strabismic binocular vision anomalies was 54.8%, with the following: accommodative insufficiency corresponded to 33.33%, accommodative excess to 2.4%, and accommodative inflexibility to 2.4%, which represents in total a prevalence of accommodative dysfunctions of 38.1%; convergence excess of was 7.1%, convergence insufficiency was 4.8%, and vergence fusional dysfunction was 4.8%, corresponding to a total of 16.7% of binocular anomalies; still accounting for 2.4% which corresponds to an insufficiency of convergence associated with accommodative insufficiency. The prevalence of accommodative insufficiency was 33.3%, accommodative excess was 2.4% and that of accommodative inflexibility was 2.4%, which represents in the total a prevalence of accommodative dysfunction of 38.1%. The prevalence of these accommodative anomalies in clinical practice appears to be significant, even though the population sample is small. The values obtained deserve our attention and it is important to give more attention to these dysfunctions in daily clinical practice. |
Tipo: | Dissertação de mestrado |
Descrição: | Dissertação de mestrado em Optometria Avançada |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/55936 |
Acesso: | Acesso restrito UMinho |
Aparece nas coleções: | BUM - Dissertações de Mestrado CDF - OCV - Dissertações de Mestrado/Master Thesis |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Ana Rita Lopes Pascoal.pdf Acesso restrito! | 2,4 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |