Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/53656

TítuloCiência experimental com públicos incomuns
Autor(es)Oliveira, Clara Costa
Alves, Alice
Simões, Chisoka
Cunha, Eugénia
Coelho, Sílvia
Nobre, Alexandra
Palavras-chaveEducação não formal
Públicos
Data2016
EditoraSciCom Pt (Rede de Comunicação de Ciência e Tecnologia de Portugal)
Resumo(s)Em Portugal, a Universidade do Minho forma educadores não formais de adultos há mais de 25 anos, promovendo o empoderamento das populações e estimulando a intervenção e a mudança nas suas comunidades. Nesse sentido, em articulação com o grupo STOL-Science Through Our Lives começámos, há 2 anos, a introduzir a ciência experimental numa lógica de aumento da literacia científica do público-alvo, bem como de diferenciação dos modelos de animação habituais, geralmente associados a preconceitos idadistas fortes. Apresentamos 4 destes projectos, implementados com diferentes públicos de adultos, nomeadamente: (i e ii) utentes de um lar de idosos, (iii) veteranos de guerra e (iv) consumidores de drogas ilegais. As actividades experimentais, jogos, vídeos e demonstrações, com forte componente visual e cinestésica, realizadas nas populações atrás mencionadas foram, respectivamente: (i) análise dos pigmentos fotossintéticos no Outono e observação de fotografias SEM (Scanning Electron Microscopy) de detalhes biológicos, (ii) a aterosclerose (sintomas, comportamentos de risco, cuidados a ter) e construção de modelos que simulam a deposição de placas ateroscleróticas; (iii) o mar como meio de comunicação e de apoio da biodiversidade e a tecnologia ao serviço da orientação espacial e da comunicação, e (iv) observação do céu nocturno (estrelas e constelações), construção de um relógio de sol e exploração das dinâmicas de uma horta. A concretização dos projectos envolveu formação específica nestas temáticas por parte dos educadores não formais de adultos, realizada pelo grupo STOL. Em contraposição, estes profissionais detêm saber comunicacional e dominam metodologias específicas em educação não formal, que utilizaram na divulgação de ciência, numa articulação feliz entre as ciências da educação e as ciências naturais. Os métodos mais utilizados nesta prática foram: abordagens hands-on, criação de maquetas/modelos, visualização de filmes e de imagens, implementação de jogos, estratégias expositivo-dialogantes, dinâmicas de grupo, role-playing, PBL (Problem Based Learning) e narrativas. Todas as actividades foram submetidas a avaliação contínua e ajustada às especificidades da população-alvo através de observação participante, conversas informais e/ou inquéritos por questionário). Por fim, vinculamos esta parceria (logo, estas actividades) à educação ao longo da vida, de acordo com o preconizado pela ONU, desde 1976 (Declaração de Nairobi).
TipoResumo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/53656
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CEHUM - Comunicações
DBio - Comunicações/Communications in Congresses

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