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TítuloCaracterização de alterações visuais na fase inicial da esclerose múltipla
Autor(es)Miguel, Olga Joana da Silveira Capela
Orientador(es)Sousa, Inês
Pereira, Paulo A. S.
Palavras-chaveEsclerose múltipla
Análise de sobrevivência
Movimentos oculares
Latência
Multiple sclerosis
Survival analysis
Eye movements
Latency
Data22-Mar-2017
Resumo(s)A Esclerose Múltipla é uma patologia crónica e degenerativa do foro neurológico que acomete cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo sendo que, em Portugal, estima-se a existência de aproximadamente 5000 pessoas com esta doença. Estudos recentes defendem que a avaliação da função ocular, em particular dos movimentos oculares, possibilita a medição de processos de controlo cognitivo, constituindo uma potencial ferramenta de diagnóstico e mo-nitorização da Esclerose Múltipla em fases iniciais da doença. Neste sentido, e uma vez que a deterioração do sistema visual é um dos reflexos negativos frequentes da Esclerose Múltipla, realizou-se um ensaio clínico baseado em dois para-digmas, nos quais foram observados os tempos de reação oculares realizados pelos participan-tes. A base de dados é composta por casos e controlos, num total de 99 e 119 indivíduos (para-digma A e B, respetivamente) recrutados em dois hospitais públicos do norte de Portugal (Braga e Guimarães). O principal objetivo deste estudo é compreender o comportamento da latência (ou, do tempo de reação) de movimentos oculares em doentes com diagnóstico clínico de Esclerose Múltipla e compará-la com a de indivíduos saudáveis. Na tentativa de identificar fatores de risco para a latência, delineou-se uma abordagem de análise estatística de dados de sobrevivência baseada na modelação (univariada e múltipla) dos dados através do modelo de riscos proporcio-nais de Cox e, por fim, numa análise de diagnóstico adequada. Numa primeira instância, a aná-lise das curvas de Kaplan-Meier e o teste de log-rank serviram para avaliar a sobrevivência dos indivíduos ao longo do tempo e, por outro lado, o modelo de riscos proporcionais de Cox foi aplicado na tentativa de estimar a probabilidade de sobrevivência global ao longo do tempo. Note-se que, neste estudo, a sobrevivência deve ser interpretada como a probabilidade de não reagir ao aparecimento do estímulo visual. Os métodos de análise de sobrevivência aplicados permitiram obter resultados que se encontram, de uma forma global, em concordância com resultados encontrados na literatura destacando-se que, de facto, ser portador de Esclerose Múltipla é um importante fator de pior prognóstico relativamente ao tempo de reação ocular.
Multiple Sclerosis is a chronic and degenerative neurological disease which affects about 2.5 million people worldwide and, in Portugal, it is estimated that there are approximately 5000 people with this disease. Recent studies suggest that the evaluation of ocular functions, particularly eye movements, enable the measurement of cognitive control processes, constituting a potential tool for the diagnosis and monitoring of Multiple Sclerosis in the early stages of the disease. In this sense, and since the deterioration of the visual system is one of the frequent negative consequences of Multiple Sclerosis, a clinical experience was conducted based on two paradigms, in which the ocular reaction times performed by the participants were observed. The database is composed of cases and controls, in a total of 99 and 119 individuals (paradigm A and B, respectively) recruited from two public hospitals in the north of Portugal (Braga and Guimarães). The aim of this study is to understand latency (or, reaction time) behavior of ocular movements in patients with clinical diagnosis of Multiple Sclerosis and to compare it with healthy individuals. In an attempt to identify risk factors for latency, it was outlined a statistical analysis approach for survival data based on (univariate and multiple) modeling using the Cox proportion-al hazards model and, finally, in a suitable diagnostic analysis. First, both Kaplan-Meier analy-sis and log-rank test evaluated survival over time and, on the other hand, the Cox proportional hazards modelling was performed to provide estimates of overall survival over time. Nevertheless, survival should be interpreted in this research as the probability of not reacting to the appearance of the visual stimulus. The methods of survival analysis applied allowed to reach results that are, globally, in line with results founded in the literature emphasizing that, in fact, having Multiple Sclerosis is an important factor of worse prognosis for the ocular time reaction.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em Estatística
URIhttps://hdl.handle.net/1822/45876
AcessoAcesso restrito UMinho
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
DMA - Dissertações de mestrado

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