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https://hdl.handle.net/1822/40201
Registo completo
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Rabot, Jean-Martin | por |
dc.date.accessioned | 2016-02-10T15:59:11Z | - |
dc.date.available | 2016-02-10T15:59:11Z | - |
dc.date.issued | 2011-04 | - |
dc.identifier.isbn | 978-989-8377-12-8 | por |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1822/40201 | - |
dc.description.abstract | [Excerto] Há uma verdadeira profusão de representações e de discursos sobre os monstros, reais ou imaginários, físicos ou morais, humanos ou maquinados, nos domínios da arte, da literatura, do cinema e dos media interactivos. Num momento em que as linhas de demarcação que separavam as categorias do normal e do patológico, do permitido e do proibido, do racional e do irracional se diluem, as novas tecnologias ressuscitam monstros de todo o tipo. Parece haver mesmo, na nossa pós-modernidade, «um verdadeiro impulso para a imagem» (Hamon, 2001: 9). Para parafrasear Philippe Hamon, diríamos que a pós-modernidade, caracterizada pelo estiolamento da crença numa razão emancipadora e progressista, deu lugar «a uma nova imagética» (ibidem: 13), consagrando novos objectos, novos lugares, novas técnicas e por último novas combinações.Na medida em que as imagens são transversais a estes objectos, lugares, técnicas e combinações, é suficiente lê-las para apreender o que a pós-modernidade tem de específico. Por conseguinte, as imagens fazem-nos tomar consciência da inanidade da separação entre o Homem e a natureza ou ainda entre o Homem e o artifício, separação que é amarca distintiva da épistémèmoderna. Compreender- se-á assim que as imagens possam tornar-se o indício de uma fusão dos seres, de um reencantamento do mundo que faz da técnica «o motor do ambiente místico» (Maffesoli, 2004: 100). Na multiplicação das imagens que encenam de maneira virtual as monstruosidades joga-se a absorção do real pelo simulacro (Baudrillard, 1981: 1-4), da existência pelo inorgânico (Perniola, 2003: 7-10), do material pelo imaterial (Cauquelin, 2006: 131). A imagem do monstro é, por conseguinte, precisamente o que nos permite questionar o presente das nossas sociedades. | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Grácio Editor | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Imagem | por |
dc.subject | Monstro | por |
dc.subject | Pós-modernidade | por |
dc.subject | Sociedade | por |
dc.title | A imagem do monstro nas sociedade pós-modernas | por |
dc.type | bookPart | por |
dc.relation.publisherversion | http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/cecs_ebooks/article/view/1800/1730 | por |
oaire.citationStartPage | 189 | por |
oaire.citationEndPage | 210 | por |
oaire.citationTitle | Imagem e Pensamento | por |
dc.subject.fos | Ciências Sociais::Sociologia | por |
sdum.bookTitle | Imagem e Pensamento | por |
Aparece nas coleções: | CECS - Livros e capítulo de livros / Books and book chapters |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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