Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/40031

TítuloColaboração em inovação: parceiros ou concorrentes?
Outro(s) título(s)Innovation collaboration: partners or competitors?
Autor(es)Subtil, Ana Inês Gomes Fernandes Diz
Orientador(es)Faria, Ana Paula
Palavras-chaveCooperação em inovação
Tipos de parceiros de cooperação
Intensidade tecnológica
Regimes tecnológicos
Innovation cooperation
Types of cooperation partners
Technological intensity
Technological regime
Data2015
Resumo(s)Atualmente, o sucesso de uma empresa, num mercado cada vez mais competitivo, está intrinsecamente ligado com o progresso tecnológico e com o processo de inovação (Faria et al., 2010). A crescente instabilidade do ambiente competitivo, com ciclos de vida tecnológicos mais curtos e o aumento da complexidade tecnológica, forçou as empresas a repensar na sua estratégia de inovação. Foi então neste contexto que a cooperação em I&D começou a ter um papel essencial na atividade tecnológica das empresas. Tal facto tem-se traduzido no número crescente de empresas que se envolvem em relações de colaboração com uma variedade de parceiros, desde fornecedores, clientes, concorrentes e universidades (Hagedoorn, 2001). Com este estudo pretendemos perceber melhor os determinantes da cooperação em I&D. A nossa análise centrou-se apenas em Portugal, analisando 27 setores da atividade económica, sendo 20 pertencentes à indústria transformadora e 7 à de serviços. Os sectores foram escolhidos com base no facto de apresentarem valores para a cooperação. A análise é feita com dados dos anos de 2010 e 2012 com dados recolhidos no Eurostat usando o CIS 2012. Para alcançar o nosso objetivo, foram aplicados três modelos distintos estimados pelo método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). O modelo 1 que estima a cooperação em I&D e intensidade tecnológica do setor, o modelo 2 que analisa a cooperação em I&D e o padrão de inovação de Pavitt e por fim o modelo 3 que avalia a cooperação em I&D e o tipo de setor. Os resultados da estimação de cada modelo revelam que no caso particular das empresas portuguesas fatores como intensidade na concorrência, intensidade tecnológica e regime tecnológico da indústria são importantes determinantes da cooperação em I&D. O facto de pertencerem ao setor de serviços mostra-se mais importante na cooperação do que na indústria transformadora, bem como a dimensão do setor em que se inserem. A intensidade tecnológica e os padrões de inovação afetam de forma diferentes os diferentes tipos de cooperação enquanto o índice de concentração afeta todos os tipos de cooperação da mesma forma, menos com concorrentes. Essas diferenças vão de encontro com o que a literatura refere.
Nowadays, the success of a company in an increasingly competitive market is inextricably linked with technological progress and the innovation process (Faria et al., 2010). The growing instability of the competitive environment, with shorter technological life cycles and increased technological complexity has forced businesses to rethink their innovation strategy. Then, it was in this context that cooperation on R&D began to play a key role in the technological activity of companies. This fact has resulted in the growing number of companies that engage in collaborative relationships with a variety of partners, from suppliers, customers, competitors and universities (Hagedoorn, 2001). With this study we aim to understand the determinants of cooperation in R&D. Our analysis focused only for Portugal, analysing 27 sectors of economic activity, including 20 belonging to the manufacturing and 7 to the services. The sectors were chosen based on the fact that they have values for cooperation. The analysis is done with data from 2010 and 2012 with data collected from Eurostat using the CIS in 2012. To achieve our goal, we applied three different models estimated by the ordinary least squares method (OLS). Model 1 estimates the cooperation in R&D and technologyintensive industry, model 2 analyses the cooperative R&D and the Pavitt’s patterns of innovation and finally model 3 that evaluates the cooperation in R&D per type of industry. Our results show that in the particular case of Portuguese firms such factors as intensity of competition, technological strength and technological regime of the industry are important determinants of R&D cooperation. The fact that they belong to the service sector seems to be more important in cooperation than in manufacturing, and the size of the sector in which they operate. The technological innovation intensity and the patterns of innovation affect differently all types of cooperation while the concentration ratio affects all types of cooperation in the same way, except for competitors. These differences confirm what literature shows us.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em Economia Industrial e da Empresa
URIhttps://hdl.handle.net/1822/40031
AcessoAcesso restrito UMinho
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

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