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dc.contributor.advisorAraújo, Maria Marta Lobo de-
dc.contributor.authorSilva, Sara Manuela Correia Rodrigues dapor
dc.date.accessioned2014-10-08T11:09:07Z-
dc.date.available2014-10-08T11:09:07Z-
dc.date.issued2014-
dc.date.submitted2014-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/30421-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Históriapor
dc.description.abstractO presente estudo tem como finalidade analisar a irmandade de Nossa Senhora do Carmo de Braga, sediada no convento e igreja da mesma invocação, desde meados do século XVIII até 1834, sob variadas perspetivas, procurando também entender o seu tardio surgimento. A escolha desta cronologia está associada ao início da instituição e ao fim das Ordens Religiosas em Portugal. Como a confraria estava intimamente ligada à Ordem Carmelita, com a sua extinção, a sua situação também se modificou. Procuramos, deste modo, compreender o funcionamento desta instituição confraternal, a sua atividade interna e externa no período destacado e relacioná-la com o ambiente confraternal português e bracarense. Esta instituição orientava-se internamente por um conjunto de normas, determinadas nos estatutos de 1759 e 1786 e era administrada por uma Mesa extensa de oficiais, eleitos anualmente no terceiro domingo de agosto, depois da festa principal. Porém, este dia foi posteriormente alterado para um dos dias da novena, que acontecia antes da festividade. A irmandade promovia a devoção a Nossa Senhora do Carmo, mas desenvolvia também um relevante auxílio espiritual aos irmãos defuntos, celebrando missas e acompanhando-os até à sua última morada terrena. Propiciou igualmente momentos festivos aos seus associados e devotos, principalmente, na altura da festa da padroeira, Nossa Senhora do Carmo, a 16 de julho, que significou um importante meio de convivialidade entre irmãos, mas também um grande esforço a vários níveis da instituição. O suporte financeiro da instituição era sustentado pelos juros que provinham dos empréstimos de dinheiro, prática comum que as instituições confraternais desenvolveram para rentabilizar os seus capitais. Porém, contava também com o pagamento da joia de entrada dos irmãos e com algumas esmolas. Realce-se, todavia, que era do setor do crédito que saía a maior fatia de receitas para a instituição. Apesar do empréstimo de dinheiro a juro constituir um setor de risco, quase todas as instituições confraternais se serviram deste expediente para rentabilizar capitais.por
dc.description.abstractThis present study aims at analysing, over different perspectives, the brotherhood of Nossa Senhora do Carmo, based on the convent and church under the same invocation, since middle of XVIII century until 1834, in Braga. The chronology chosen for investigation is linked to the beginning of this institution and the end of the religious orders in Portugal. As this brotherhood was strongly connected to the Ordem Carmelita, it experienced difficult times after the extinction of the Order. In this work, we sought to understand the functioning of this institution, its internal and external activity during that period, linked to the scenery of brotherhood in Portugal and Braga. The institution was internally guided by a set of standards, according to the 1759 and 1786 statutes, and managed by a wide Table of brothers, annually elected in the third sunday of august, after the main celebration. Later, this day of election moved to one of the novena days, which preceded the festivities. Among the brotherhood assignments were the promotion and spread of the Nossa Senhora do Carmo devotion, and also the services of providing spiritual assistance to the deceased brothers, by celebrating mass and accompanying them down to their graves. The brotherhood also promoted gatherings and festive events with their associates and devotees, mainly at the occasion of the patroness celebration. The Nossa Senhora do Carmo celebration, celebrated at july 16st, represented a vital opportunity to foment friendliness among the brothers and also a great effort in various levels of the institution. The financial support of the institution was sustained by interest coming from loans, a common practice developed by confraternal institutions to monetize their capital, despite the risk associated to this activity sector. The brotherhood financial income also counted on the payment of entry-fees for new brothers and some alms, but the credit sector had the major share on revenues of the intuition.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectConfraria de Nossa Senhora do Carmopor
dc.subjectBragapor
dc.subjectFuncionamento internopor
dc.subjectCréditopor
dc.subjectAssistência à almapor
dc.subjectBrotherhood of Nossa Senhora do Carmopor
dc.subjectInternal functioningpor
dc.subjectCreditpor
dc.subjectSpiritual assistancepor
dc.titleOs carmelitas descalços em Braga e a real irmandade de Nossa Senhora do Carmo (1758-1834)por
dc.typemasterThesispor
dc.subject.udc255(469.112)"17/18"por
dc.identifier.tid201220806-
dc.subject.fosHumanidades::História e Arqueologiapor
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