Oxidação superficial provocada por descarga Corona sobre o algodão e os produtos de estamparia pigmentaria

Abstract

As descargas CORONA são obtidas entre dois eléctrodos á pressão e temperatura ambiente com um gerador eléctrico funcionando com uma diferença de potencial superior a 10000 volts e uma frequência entre 20 e 40 kHz, conseguindo-se alterar quimicamente a superfície do algodão, bem como a de outros produtos utilizados para a sua estamparia com pigmentos. É possível verificar que a alteração química fundamental é uma oxidação superficial com reflexos no comportamento dos materiais durante o seu processamento industrial. A avaliação da extensão da oxidação foi feita recorrendo a espectroscopia XPS (Espectroscopia Fotoelectrónica de Raios X) para a fibra de algodão, o pigmento, o copolímero ligante acrílico-vinílico e a pasta de estampar preparada com os produtos anteriores e ainda água, espessante, e fixador.